Cibele Santarosa
Cibele, uma gaúcha de alma inquieta e coração artístico, encontrou em São Paulo o palco para sua expressão. Desde cedo, as imagens foram sua língua materna, mas cresceu em um cenário onde essa vocação não foi nutrida. Em busca de caminhos, formou-se em Design de Moda, um trajeto que não se afasta tanto de sua verdadeira essência.
Mas foi há cinco anos, em meio ao caos da vida urbana, que a arte a reencontrou, como um velho amigo que nunca se esquece. Desde então, Cibele e a arte têm caminhado juntas, inseparáveis.
Autodidata e movida por uma curiosidade insaciável, ela traduz sua jornada de autoconhecimento em cada trabalho, em cada cor que escolhe. Sua arte é uma forma de dialogar com o mundo sem dizer uma palavra. Os desafios são muitos, mas, para Cibele, o que realmente importa é tocar corações, levar poesia ao cotidiano das pessoas e encontrar na arte um caminho para a qualidade de vida.
Seu maior sonho é ter seu próprio ateliê, um refúgio onde possa criar e viver a plenitude de sua vocação, e mergulhar em outras culturas, expandindo ainda mais seu universo criativo. Cibele deseja ser um sopro de inspiração e viver de sua paixão em um mundo que muitas vezes prioriza o status em detrimento do verdadeiro valor.
O quarteto
Em sua obra “O Quarteto”, a artista Cibele Santarosa encontra na Lua o reflexo de sua própria alma e nos oferece um caminho traçado pelos ciclos que Ela desenha no céu – uma dança sutil de fases e renovações. Cada quadro carrega uma fase lunar, cada fase, um ensinamento profundo sobre os ritmos naturais da vida e a impermanência dos momentos que compõem nossa jornada.
A Jornada das Sementes ao Florescer
Na Lua Nova, o princípio de tudo. Aqui, os sonhos e intenções germinam em solo fértil. Este quadro sussurra a coragem de plantar as sementes dos nossos projetos, ainda ocultos, mas potentes como um desejo que ganha vida.
A Lua Crescente é a promessa daquilo que começa a brotar, do vislumbre das intenções que rompem a terra e encontram a luz. É um chamado ao cuidado e à dedicação, onde Cibele tece, com traços finos e precisos, a força dos pequenos avanços.
Plenitude, Expressão e Renascimento
Na Lua Cheia, a artista coloca a flor sobre a boca – o coração finalmente expressa sua plenitude. É o apogeu, onde os frutos são colhidos, as palavras se tornam espelhos do que sentimos. Aqui, o dourado brilha mais intenso, e o vermelho pulsa, simbolizando a entrega completa ao que nos preenche e a importância de darmos voz ao que habita nosso íntimo. Por fim, a Lua Minguante se torna o portal para dentro, para o entendimento silencioso da colheita e do desapego.
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