Mamá Machado
Todos o conhecem como Mamá Machado, mas seu nome carrega a força de sua trajetória: Raimundo Machado. Com mais de 25 anos de experiência no setor empresarial, ele construiu uma carreira sólida no universo têxtil, mas foi o encontro com a madeira que despertou uma nova paixão e um propósito ainda maior.
Sempre fascinado pela beleza natural e pela singularidade dos móveis de madeira maciça, foi em uma viagem ao Pará, em 2021, que sua jornada tomou outro rumo. Durante uma visita a uma madeireira local, sua admiração pela matéria prima chamou a atenção, e, diante de seu entusiasmo e ampla experiência comercial, nasceu uma proposta de parceria que não poderia ser recusada.
Assim, surgiu a oportunidade de transformar a madeira em arte, e o sonho de ingressar no ramo moveleiro se tornou realidade. Cada móvel que nasce de suas mãos é mais do que um objeto; é uma expressão de seu amor pela madeira, de sua habilidade como empreendedor e de sua busca incansável por perfeição.
Luminária Pequiá
A Luminária Pequiá é uma peça que nasce do encontro entre o olhar sensível e a matéria bruta. Criada a partir de um bloco de madeira maciça de pequiá, a obra revela o potencial estético oculto nos nós e curvas naturais do material. Ao invés de esconder suas imperfeições, ela as exalta. É como se a própria madeira tivesse pedido para ser ouvida, para existir em forma de arte.
Mais do que uma luminária, é um gesto de resgate. Cada etapa do processo – o corte preciso, a lixação paciente e o cuidado com o cultivo do bonsai – contribui para dar forma a uma peça viva, onde o tempo e a natureza se encontram. A luz que emana não apenas ilumina, mas reverencia a história que aquela madeira carrega.
O bonsai, incorporado com delicadeza, reforça a noção de equilíbrio entre força e fragilidade, permanência e efemeridade. Ele é a respiração verde da peça, como se a própria madeira tivesse voltado a florescer, agora em outra linguagem.
A Luminária Pequiá é mais do que um objeto funcional. É um manifesto silencioso a favor da beleza que sobrevive, da arte que nasce onde outros veem o fim. Uma peça que transforma o ordinário em extraordinário, com luz, com vida, com presença.

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